De acordo com o Banco Central, essa exigência de cadastro será aplicada somente para aparelhos que nunca tenham sido utilizados anteriormente para realizar transações via Pix. Para os dispositivos já cadastrados, não haverá alterações.
Além disso, as instituições financeiras terão a responsabilidade de aprimorar suas tecnologias de segurança, adotando soluções de gerenciamento de fraude que possam identificar transações suspeitas ou incomuns, baseadas nas informações de segurança fornecidas pelo Banco Central.
Outra medida importante é a necessidade das instituições informarem aos clientes, em canais eletrônicos de fácil acesso, os cuidados que devem ser tomados para evitar possíveis fraudes. Também será obrigatório verificar a cada seis meses se os clientes apresentam alguma marcação de fraude nos sistemas do Banco Central.
Essas medidas visam permitir que as instituições financeiras ajam de forma mais precisa diante de transações suspeitas, podendo aumentar o tempo para que clientes suspeitos realizem operações e até mesmo bloquear recebimentos via Pix temporariamente. Em casos mais graves de fraude comprovada, as instituições poderão encerrar o relacionamento com o cliente.
Além disso, o Banco Central anunciou recentemente o lançamento do Pix Automático, previsto para o dia 16 de junho de 2025. Essa modalidade facilitará as cobranças recorrentes de empresas, como concessionárias de serviços públicos, instituições financeiras, escolas, faculdades, entre outros. O objetivo é permitir que o usuário autorize de forma automática as cobranças, sem a necessidade de autenticação a cada operação, o que também ajudará a reduzir os custos das empresas e a inadimplência.
Portanto, essas novas medidas e a implementação do Pix Automático representam avanços significativos na segurança e praticidade das operações financeiras via Pix, contribuindo para um ambiente mais seguro e eficiente para os usuários.
