Em uma reunião com os deputados do grupo de trabalho responsável pelo projeto, Haddad se mostrou otimista em relação ao calendário e à qualidade do texto que está sendo discutido. Segundo ele, os aperfeiçoamentos que certamente serão feitos pelo Congresso irão resultar em um projeto melhor, tanto do ponto de vista técnico quanto político e social.
Um dos pontos polêmicos levantados recentemente foi a proposta do presidente Lula de incluir apenas as carnes consumidas pela população mais pobre na lista de isenções da cesta básica. Haddad não comentou diretamente essa proposta, mas destacou que o projeto de lei já foi enviado ao Congresso com a definição da cesta básica pelo Poder Executivo e que os debates estão em andamento.
O ministro ressaltou ainda que a reforma tributária está sendo tratada de forma suprapartidária no Congresso, com todos os partidos convergindo para os mesmos princípios. Ele destacou que o processo visa pacificar o país em relação a questões tributárias, aumentar a transparência e garantir que o consumo popular tenha uma menor incidência de alíquotas.
Em relação ao calendário de votação, Haddad afirmou que a emenda constitucional que exige um quórum maior já foi aprovada, e que a expectativa é que a reforma seja aprovada com mais de 400 votos na Câmara dos Deputados. Além disso, ele também mencionou a renegociação da dívida dos estados, destacando que o processo está avançado e maduro, e que pretende se reunir com o presidente do Senado para discutir o tema.
Com tantas discussões e avanços, a reforma tributária é um tema de extrema importância para o país e promete movimentar ainda mais o cenário político nas próximas semanas.