Por outro lado, outubro tem sido um mês desafiador para a moeda estadunidense, que acumula alta de 2,61% no mês até agora, mas pode ser visto como uma recuperação a longo prazo, já que no total, a divisa cai 11,62% em relação ao mesmo período do ano passado. O euro também apresentou perdas, fechando em R$ 6,31, o que representa uma queda de 1,14%.
No mercado acionário, o Ibovespa, principal índice da B3, rompeu uma sequência de quedas e fechou em alta de 0,78%, com 141.783,36 pontos. As ações de setores como siderurgia, petróleo e mineração foram os principais destaques, impulsionadas pelo cenário de exportações voltadas para a China, que é um dos maiores parceiros comerciais do Brasil.
Esse movimento positivo no mercado foi catalisado por declarações conciliatórias do presidente dos EUA, Donald Trump. Durante o final de semana, Trump indicou um desejo de diminuir as tensões econômicas ao sinalizar uma possível suspensão de tarifas de 100% sobre produtos chineses, uma medida que havia sido anunciada poucos dias antes. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, também compartilhou uma perspectiva otimista ao afirmar a reabertura de diálogos entre as duas potências.
No segmento cambial, o real destacou-se como uma das moedas emergentes que mais se valorizou, sendo superada apenas pelo rand sul-africano. A atuação do Banco Central brasileiro, que revelou a venda de US$ 5 bilhões em leilões para a rolagem de vencimentos de contratos futuros, foi crucial para amortecer a volatilidade e restaurar a confiança do mercado. Dessa forma, tanto os investidores quanto os analistas permanecem atentos ao cenário internacional, que continua a influenciar os rumos da economia nacional.