ECONOMIA – Queda no preço da cesta básica é registrada em 22 capitais brasileiras, enquanto cinco cidades enfrentam aumento em setembro de 2025, aponta pesquisa do Dieese.

Em setembro, uma análise abrangente sobre a variação dos preços da cesta básica revelou um cenário misto no Brasil. De acordo com dados recentes, o custo dos alimentos essenciais diminuiu em 22 das 27 capitais do país, ao passo que cinco registraram aumento. Este estudo, feito pela pesquisa nacional de cestas básicas, reflete as mudanças de preços em um contexto alimentar cada vez mais dinâmico.

As reduções de preços mais significativas foram observadas em cidades como Fortaleza, que registrou uma queda de 6,31%, seguida por Palmas com 5,91%, e outras capitais como Rio Branco, São Luís e Teresina. Em contrapartida, o aumento dos preços foi mais observado em Campo Grande (1,55%) e Curitiba (0,38%), entre outras.

São Paulo desponta como a capital com a cesta básica mais cara do Brasil, custando R$ 842,26. Outras cidades com valores elevados incluem Porto Alegre (R$ 811,44) e Florianópolis (R$ 811,07). Por outro lado, as cidades da região Norte e Nordeste, como Aracaju e Maceió, apresentaram os menores preços, com valores que variam de R$ 552,65 a R$ 601,74.

Ao comparar os preços da cesta de setembro de 2025 com os do mesmo período em 2024, todos os 17 locais onde a pesquisa era realizada apresentaram aumento. As variações de preços em 2025 foram marcantemente mais altas em cidades como Recife.

No acumulado do ano, em um comparativo de janeiro a setembro de 2025, das capitais analisadas, 12 registraram elevações de preço, enquanto 5 mostraram queda. O Dieese, que acompanha as variações, fez a estimativa de que o salário mínimo necessário para uma família sobreviver dignamente em setembro deveria ser de R$ 7.075,83, refletindo a realidade econômica e os custos com alimentação, moradia, educação e saúde.

O levantamento também destacou variações específicas de produtos. O preço do tomate caiu em 26 das 27 capitais analisadas, com uma diminuição recorde em Palmas, enquanto o custo da carne bovina teve elevações em 16 capitais, embora algumas tenham registrado quedas significativas. O mercado de café também apresentou flutuações, com aumento nos preços internacionais, impactando o valor do produto em diferentes regiões do país.

Esses dados evidenciam não apenas a complexidade do mercado alimentício brasileiro, mas também a necessidade de estratégias efetivas para garantir preços justos e acessíveis para todos os cidadãos.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo