As reduções de preços mais significativas foram observadas em cidades como Fortaleza, que registrou uma queda de 6,31%, seguida por Palmas com 5,91%, e outras capitais como Rio Branco, São Luís e Teresina. Em contrapartida, o aumento dos preços foi mais observado em Campo Grande (1,55%) e Curitiba (0,38%), entre outras.
São Paulo desponta como a capital com a cesta básica mais cara do Brasil, custando R$ 842,26. Outras cidades com valores elevados incluem Porto Alegre (R$ 811,44) e Florianópolis (R$ 811,07). Por outro lado, as cidades da região Norte e Nordeste, como Aracaju e Maceió, apresentaram os menores preços, com valores que variam de R$ 552,65 a R$ 601,74.
Ao comparar os preços da cesta de setembro de 2025 com os do mesmo período em 2024, todos os 17 locais onde a pesquisa era realizada apresentaram aumento. As variações de preços em 2025 foram marcantemente mais altas em cidades como Recife.
No acumulado do ano, em um comparativo de janeiro a setembro de 2025, das capitais analisadas, 12 registraram elevações de preço, enquanto 5 mostraram queda. O Dieese, que acompanha as variações, fez a estimativa de que o salário mínimo necessário para uma família sobreviver dignamente em setembro deveria ser de R$ 7.075,83, refletindo a realidade econômica e os custos com alimentação, moradia, educação e saúde.
O levantamento também destacou variações específicas de produtos. O preço do tomate caiu em 26 das 27 capitais analisadas, com uma diminuição recorde em Palmas, enquanto o custo da carne bovina teve elevações em 16 capitais, embora algumas tenham registrado quedas significativas. O mercado de café também apresentou flutuações, com aumento nos preços internacionais, impactando o valor do produto em diferentes regiões do país.
Esses dados evidenciam não apenas a complexidade do mercado alimentício brasileiro, mas também a necessidade de estratégias efetivas para garantir preços justos e acessíveis para todos os cidadãos.