ECONOMIA – Prova discursiva do Concurso Público Nacional Unificado registra 80% de comparecimento; 3.652 vagas para 32 órgãos públicos em disputa entre 42 mil candidatos.

Neste domingo, 7 de outubro, ocorreu a segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2), que chegou a 42 mil candidatos em 228 municípios brasileiros. O exame, que teve sua prova discursiva aplicada recentemente, oferece um total de 3.652 vagas em 32 órgãos públicos. Com um índice de comparecimento significativo, 80% dos inscritos compareceram à prova, resultando em uma taxa de abstenção de 20%, o que equivale a cerca de 8,5 mil candidatos que não participaram da etapa. Vale lembrar que na primeira fase do concurso, realizada em setembro, a abstenção foi bem mais alta, atingindo 42,8%.

Os resultados preliminares da prova discursiva serão divulgados no dia 23 de janeiro, e os candidatos terão a oportunidade de apresentar recursos entre 26 e 27 de janeiro. A lista oficial dos aprovados está programada para publicação em 20 de fevereiro. Estes prazos refletem um cronograma que busca garantir transparência e organização no processo de seleção.

Após o encerramento das provas, a ministra da Gestão e Inovação (MGI), Esther Dweck, ressaltou a tranquilidade que permeou a aplicação do exame, creditando esse sucesso a um planejamento meticuloso. Ela destacou que a ausência de intercorrências significativas foi um reflexo do trabalho prévio realizado pela equipe organizadora.

Por outro lado, Dweck comentou sobre os índices de abstenção em diferentes estados. Os maiores índices foram registrados em Acre e Amazonas, ambos com 27%, enquanto o Distrito Federal, Piauí e Rio Grande do Sul apresentaram as menores taxas, em torno de 15% e 17%. A ministra considerou que os resultados de abstenção foram dentro do esperado, uma vez que esses números se mostraram inferiores a média de concursos realizados no país.

A ministra também anunciou que, entre 2023 e 2026, o governo federal planeja convocar 22 mil pessoas para integrar a administração pública, excluindo as vagas das universidades e institutos federais, que são geridas pelo MEC. Apesar de ter reconhecido que esse número ainda é insuficiente diante da expectativa de aposentadorias, Dweck garante que essas contratações são um passo importante para fortalecer o setor público.

A equiparação de gênero também foi um aspecto mencionado por Dweck, que observou que, para esta etapa do concurso, 57,1% dos candidatos eram mulheres, resultado de uma política que visa equilibrar a representação de gêneros. Essa medida busca garantir que as provas refletissem uma maior equidade.

Por fim, é importante que candidatos e candidatas estejam atentos aos próximos prazos citados, que vão desde a caracterização de deficiência até as convocações posteriores à lista de aprovados. A sequência de datas previstas demonstra um esforço contínuo para a transparência e a inclusão neste processo seletivo.

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