ECONOMIA – Projeção de Inflação para 2024 e 2025 sobe, mas permanece dentro da meta estabelecida pelo Banco Central.

O mercado financeiro elevou a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 3,82% este ano, de acordo com o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central (BC) nesta quinta-feira (15). A estimativa para 2025 também subiu de 3,5% para 3,51%, enquanto para 2026 e 2027 as projeções se mantiveram em 3,5%.

A projeção para 2024 está dentro do intervalo da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A inflação do país em janeiro foi de 0,42%, influenciada pela alta dos alimentos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central utiliza a taxa Selic, que foi definida em 11,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O Copom indicou que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário.

O Banco Central cortou os juros pela quinta vez consecutiva, em um ciclo que deve seguir com cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões. Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986.

Além disso, as instituições financeiras mantiveram a projeção de crescimento da economia brasileira em 1,6% para este ano. Em relação ao câmbio, a previsão é que o dólar encerre 2024 em R$ 4,92, e que atinja R$ 5 no fim de 2025.

No terceiro trimestre do ano passado, a economia brasileira cresceu 0,1% em comparação com o segundo trimestre de 2023, de acordo com o IBGE. Com o resultado, o Produto Interno Bruto (PIB) está 7,2% acima do nível pré-pandemia, registrado nos últimos três meses de 2019. Os dados do quarto trimestre de 2023, com o consolidado do ano, serão divulgados pelo IBGE em 1º de março.

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