O presidente da associação setorial enfatizou que o mercado de motocicletas continua operando em sua capacidade máxima, atendendo tanto à demanda de consumidores que utilizam as motos como meio de transporte quanto àqueles que as empregam como ferramenta de trabalho. Ele destacou que, apesar das boas perspectivas para o segundo semestre, o cenário econômico vigente, particularmente no que se refere a taxas de juros e inflação, requer vigilância.
No que diz respeito às vendas, os números também impressionam. O total de emplacamentos de motocicletas foi de 1.029.546, representando um crescimento de 10,3% em relação ao ano passado. No mês de junho, os emplacamentos somaram 179.407 unidades, apresentando um aumento de 8,2% no comparativo anual, mas uma retração de 7,2% se comparado a maio. A média diária de vendas no mês, considerando 20 dias úteis, foi de 8.970 motos.
Este desempenho resultou em um dos melhores resultados da história, tanto para o primeiro semestre quanto para o mês de junho. Com uma perspectiva otimista, a expectativa é de que em 2025 sejam emplacadas cerca de 2.020.000 motocicletas, o que corresponderia a um crescimento de 7,7% em relação a 2024.
Além do mercado interno, as exportações também mostraram um desempenho positivo, com um crescimento de 18,5% nos seis primeiros meses do ano, totalizando 18.611 unidades embarcadas. Em junho, 3.065 motocicletas foram destinadas ao exterior, representando um aumento de 39,1% em relação ao mesmo mês de 2024, embora tenha havido uma queda de 9,3% em relação ao mês anterior.
A previsão que permeia o setor é promissora, apontando para um crescimento contínuo, tanto na produção quanto nas vendas e exportações, refletindo um mercado que se fortalece e se adapta às demandas do consumidor brasileiro.