ECONOMIA – Produção de autoveículos em queda: maio fecha com 166,7 mil unidades, uma redução de 26,8% em relação ao mesmo período de 2023.

A produção de autoveículos no mês de maio fechou em 166,7 mil unidades, resultando em uma queda de 26,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) nesta sexta-feira (7).

A produção de automóveis também apresentou uma redução significativa, com 129,2 mil unidades fabricadas, o que representa uma queda de 26,2% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, a queda foi de 4,3% em relação ao mesmo período de 2023.

Já na categoria de comerciais leves, a produção de 23,6 mil unidades em maio registrou queda em todas as bases de comparação, com uma redução de 44,4% em relação a maio de 2023.

Por outro lado, os caminhões tiveram um desempenho positivo, superando a marca de 50 mil unidades no ano, com um aumento de 30% em relação aos primeiros cinco meses de 2023. Os ônibus também apresentaram um bom resultado, com mais de 12 mil unidades produzidas, representando o melhor resultado acumulado para o segmento desde 2015.

No que diz respeito às vendas, o mês de maio registrou um total de 194,3 mil unidades vendidas, uma queda de 12% em relação a abril, porém um aumento de 10% em relação a maio de 2023. No acumulado do ano, foram emplacadas 929,7 mil unidades, representando um crescimento de 15% em relação aos primeiros cinco meses do ano anterior.

A Anfavea destacou o crescimento das importações de autoveículos, que totalizaram 159.355 mil unidades de janeiro a maio, um aumento de 37,8% em relação ao mesmo período de 2023. No entanto, as exportações continuam abaixo das expectativas, com uma queda de 29,7% no acumulado de janeiro a maio em comparação ao ano anterior.

Em relação aos empregos diretos nas fábricas de autoveículos, houve um crescimento, alcançando 103.299 postos de trabalho em maio. O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, destacou que os investimentos anunciados pelos fabricantes estão começando a gerar reflexos positivos, contribuindo para a geração de empregos no setor automotivo.

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