Na primeira medição, feita em São Paulo no dia 15 deste mês, foi observado que o preço do saco de arroz com um quilo variou entre R$ 7,51 e R$ 8,38. Já o preço do quilo do arroz integral variou de R$ 7,92 a R$ 8,44.
Diante da preocupação com a possibilidade de racionamento do produto, o Procon-SP destacou que o Código de Defesa do Consumidor proíbe a prática de condicionar o fornecimento de produtos a limites quantitativos sem justificativa. No entanto, devido à situação grave decorrente das fortes chuvas no Rio Grande do Sul, estado que é o maior produtor de arroz do Brasil, a entidade considerou justificável que os fornecedores estabeleçam restrições quantitativas para atender o maior número possível de consumidores e evitar a especulação.
O diretor executivo do Procon-SP, Luiz Orsatti Filho, enfatizou a importância dos consumidores denunciarem práticas abusivas relacionadas ao comércio do arroz. Ele ressaltou que a informação é fundamental para identificar a formação de estoques desnecessários, que podem resultar no aumento de preços e na falta do produto.
Apesar de os preços dos produtos não serem tabelados, o Procon-SP orientou que situações abusivas devem ser reportadas para que as devidas providências sejam tomadas. As denúncias podem ser feitas por meio do site oficial da instituição.
Neste contexto de preocupação com o abastecimento e os preços do arroz, é fundamental que os consumidores estejam atentos e denunciem práticas irregulares, contribuindo para a proteção dos seus direitos e a garantia do acesso a produtos essenciais.