Em contrapartida, a cotação do dólar para o final deste ano está estimada em R$ 5,98, e para o final de 2026 espera-se que a moeda norte-americana esteja em R$ 6. Além disso, houve uma redução na projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país. A expectativa para a inflação em 2025 caiu de 5,68% para 5,66%, sendo a primeira redução após mais de 20 elevações.
Vale ressaltar que a estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central, que é de 3%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A alta da energia elétrica foi um dos fatores que impulsionaram a inflação em fevereiro, fazendo com que o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) atingisse 1,31%.
Para lidar com a inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, como principal instrumento. Este ano, a expectativa é que a Selic alcance 15%, mas para os anos seguintes a previsão é de redução, chegando a 10% ao ano em 2028. A elevação da taxa Selic tem como objetivo conter a demanda aquecida e controlar a inflação, porém, altas taxas de juros podem limitar a expansão da economia. Em contrapartida, a redução da Selic tende a baratear o crédito, estimulando a produção e o consumo.









