A meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3% para este ano, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. A partir de 2025, será implementado o sistema de meta contínua, eliminando a necessidade de definir uma nova meta a cada ano. O CMN estabeleceu o centro da meta contínua em 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.
A inflação do país em junho foi de 0,21%, influenciada principalmente pelo grupo de alimentação e bebidas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA registrou alta de 4,23%.
Para controlar a inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, que foi mantida em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) em sua última reunião. Após uma série de cortes, as projeções do mercado financeiro indicam que a Selic deve permanecer em 10,5% ao ano até o final de 2024, com expectativa de queda para 9,5% ao ano em 2025.
Além da taxa de juros, outros fatores como o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e a cotação do dólar também influenciam a economia. As projeções apontam para um crescimento de 2,15% do PIB em 2024 e de 1,93% em 2025. Já a cotação do dólar está prevista para atingir R$ 5,30 no final deste ano e R$ 5,23 até o final de 2025.
Com todas essas variáveis em consideração, o mercado financeiro se mantém atento às tendências econômicas e busca tomar decisões estratégicas para lidar com os desafios e oportunidades que surgem no cenário nacional e internacional.