Para os próximos anos, as previsões também aumentaram. Em 2026, a projeção para o IPCA subiu de 4,35% para 4,4%. Já para 2027 e 2028, as estimativas são de 4% e 3,79%, respectivamente. É importante destacar que a projeção para 2025 está acima do teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, com a meta de 3%, e intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
A desaceleração da inflação em janeiro, que registrou 0,16%, é atribuída em parte ao Bônus Itaipu, um desconto na conta de luz que milhões de brasileiros receberam no mês passado. No entanto, o acumulado de 12 meses do IPCA ainda soma 4,56%.
Além das projeções para a inflação, o mercado financeiro também está atento aos movimentos do Banco Central em relação à taxa básica de juros, a Selic. Atualmente em 13,25% ao ano, a tendência é de novos aumentos para conter a inflação. O Copom já indicou que a Selic deve subir para 15% ao ano até o final de 2025.
Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), as projeções das instituições financeiras se mantiveram em 2,01%. Já a cotação do dólar deve fechar o ano em R$ 5,99. Todas essas projeções refletem a complexidade do cenário econômico atual, marcado por incertezas globais e a necessidade de medidas para controlar a inflação e estimular o crescimento econômico.