Esses números estão alinhados com a meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3% para este ano, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Com a inflação em destaque, a economia brasileira registrou um aumento de 0,46% em maio, influenciada principalmente pelos preços de alimentos e bebidas. No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA atingiu a marca de 3,93%.
Para controlar a inflação, o Banco Central tem utilizado a taxa básica de juros, a Selic, como principal instrumento. Após uma sequência de cortes que durou cerca de um ano, o Copom manteve a Selic em 10,5% ao ano na última reunião, em razão do aumento do dólar e das incertezas econômicas. Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic permaneça nesse patamar até o final de 2024 e em seguida seja reduzida para 9,5% ao ano em 2025.
Além disso, as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro também foram atualizadas, com expectativa de crescimento de 2,09% em 2024 e de 2% em 2025. Em 2023, a economia do país apresentou um crescimento de 2,9%, superando as projeções iniciais.
Para o mercado cambial, a cotação do dólar deve encerrar o ano de 2024 em R$ 5,15 e se manter nesse patamar até o final de 2025. As variáveis econômicas seguem sendo monitoradas de perto pelos agentes do mercado, que buscam se antecipar às movimentações e tomar decisões estratégicas para enfrentar os desafios e oportunidades que se apresentam.