As expectativas para anos subsequentes também foram alteradas. Para 2026, a inflamação projetada recuou de 4,1% para 4,06%. Já para 2027 e 2028, as previsões foram estabelecidas em 3,8% e 3,5%, respectivamente. Essas alterações são significativas, especialmente considerando que o Conselho Monetário Nacional (CMN) estipulou uma meta de inflação de 3%, com um intervalo de tolerância que varia de 1,5% para cima e para baixo, estabelecendo um limite superior de 4,5% e um inferior de 1,5%.
No último mês, a alta nos preços das passagens aéreas resultou em um índice de 0,18% para a inflação acumulada em novembro, o que elevou a inflação em 12 meses para 4,46%, dentro do intervalo desejado pelo CMN. A Taxa Selic, atualmente fixada em 15% ao ano, é um dos principais instrumentos utilizados pelo Banco Central para controlar a inflação, e sua mantida estabilidade busca enfrentar o cenário de grandes incertezas econômicas.
Paralelamente, as expectativas em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro também foram revisadas. A previsão de crescimento para este ano aumentou de 2,25% para 2,26%. Para 2026, a projeção caiu para 1,8%, com estimativas de crescimento de 1,81% e 2% para 2027 e 2028, respectivamente. Esses números indicam um ambiente de recuperação econômica impulsionado por setores como serviços e indústria, que, no segundo trimestre deste ano, contribuíram para um crescimento de 0,4%.
A cotação do dólar, por sua vez, é projetada para encerrar o ano em R$ 5,43, com uma expectativa levemente superior de R$ 5,50 para o final de 2026. Estas expectativas refletem um panorama complexo, onde as decisões políticas monetárias e as condições econômicas globais continuam a influenciar as perspectivas do mercado nacional.
