O total de investimentos chegará a R$ 15,5 bilhões, incluindo aportes do governo federal, via BNDES, e da iniciativa privada, por meio de outros bancos. O presidente destacou a importância da parceria entre instituições públicas e privadas, ressaltando o papel da concessionária Grupo CCR nas obras.
Durante o evento, Lula mencionou a colaboração entre o BNDES, banco privado e concessionária, destacando a magnitude do processo de emissão de debêntures. O presidente enfatizou que a confiança e o investimento privado nas obras de infraestrutura no país estão cada vez mais presentes, reduzindo a dependência de recursos públicos.
As obras nas rodovias Dutra e Rio-Santos incluirão a construção de novas pistas na Serra das Araras, duplicações na BR-101, no trecho do Rio de Janeiro, e a geração de empregos. Ao longo de sete anos, a Concessionária do Sistema Rio–São Paulo SA (CCR) receberá o montante liberado pelo BNDES.
Além disso, a iniciativa contempla a emissão de debêntures incentivadas, que permitirá às empresas captar recursos no mercado para financiar projetos de infraestrutura. O projeto também contribuirá para a redução da emissão de carbono, melhorando o fluxo de tráfego e modernizando as praças de pedágio.
Com investimentos previstos em melhorias e expansão da capacidade das rodovias concedidas, o projeto conectará 34 municípios ao longo de 625,8 quilômetros. Destaque para a nova subida da Serra das Araras e a duplicação de trechos na BR-101, trazendo benefícios tanto em termos de infraestrutura quanto de sustentabilidade ambiental.
O leilão de concessão das rodovias ocorreu em 2021, com a vitória do Grupo CCR, que passou a operar o trecho da BR-116 em março de 2022, com um contrato de 30 anos. A ação do governo e da iniciativa privada demonstra um compromisso conjunto com o desenvolvimento e a modernização da infraestrutura rodoviária no país.
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