As discussões sobre o projeto estão marcadas para ocorrer durante a Conferência Nacional dos Agentes, Produtores e Usuários de Dados, que acontecerá de 29 de julho a 2 de agosto. Pochmann espera que o sistema esteja implementado até 2026, proporcionando mais possibilidades de planejamento tanto para o setor público quanto privado.
O objetivo do Singed é integrar informações já existentes em bancos de dados oficiais e também ter acesso a novas fontes de dados, como os provenientes das redes sociais. O IBGE pretende coordenar as informações estatísticas e oficiais do país, buscando voltar a ser o grande coordenador desses dados.
Além de reduzir custos ao país, a integração e coordenação de dados permitiriam que as decisões fossem tomadas de forma mais ágil e eficiente, tanto no setor público quanto privado. Com o Singed, o Brasil teria um sistema completo com uma variedade de informações e dados que a era digital possibilita.
Para que o projeto se torne lei, será necessário o diálogo com o Legislativo e o Executivo, além de uma convergência de ideias durante a Conferência Nacional. Outros países, como a ONU, também estão caminhando para a integração de dados e informações, visando uma maior eficiência na gestão e planejamento.
Pochmann ressalta que os países em desenvolvimento estão mais vulneráveis ao controle das grandes corporações de tecnologia, que têm acesso a uma quantidade imensa de informações sobre a população. Com a implementação do Singed, o IBGE busca garantir a autonomia do Brasil e a segurança dos dados dos brasileiros.
Em resumo, o projeto liderado por Márcio Pochmann busca proteger a soberania dos dados no país, proporcionar mais eficiência na gestão de informações e reduzir custos, garantindo a autonomia e segurança das informações estatísticas no Brasil.
