A área da margem equatorial se estende da costa do Rio Grande do Norte à do Amapá e inclui a foz do Rio Amazonas, despertando preocupações de ambientalistas sobre possíveis impactos ambientais. A Petrobras possui autorização para realizar perfurações na parte correspondente ao litoral do Rio Grande do Norte, mas enfrenta impedimentos para avançar exploratoriamente na porção norte da região devido às negativas do Ibama.
Chambriard questionou a justificativa de incompetência das operadoras para obter o licenciamento ambiental, sugerindo que há questões além do aspecto técnico envolvidas na demora para a autorização. Ela adiantou que a Petrobras planeja uma reunião com o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para apresentar a segurança e a excelência de sua produção de petróleo, destacando o compromisso da empresa com a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável das comunidades afetadas.
A presidente enfatizou os esforços da Petrobras na redução das emissões de gases do efeito estufa durante a produção de petróleo, ressaltando a implementação de práticas sustentáveis e a busca por alternativas renováveis. Apesar dos desafios enfrentados, Chambriard defendeu a exploração na margem equatorial como uma questão de segurança nacional, destacando a importância estratégica dessa região para o futuro da produção de petróleo no Brasil.
Sobre possíveis mudanças na diretoria da empresa, a presidente negou especulações e afirmou que eventuais substituições serão baseadas em critérios de compatibilidade com sua gestão. Ela elogiou o corpo técnico da Petrobras, mas ressaltou a necessidade de melhorar a interação entre as diversas áreas da companhia para garantir sua eficiência operacional e sustentabilidade no longo prazo.







