O Brics Women’s Startups Contest 2025 conta com a colaboração do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Aliança de Mulheres de Negócios do bloco (Brics WBA). A expectativa é atrair até 2 mil inscrições, demonstrando a importância da ação para o fortalecimento do empreendedorismo feminino.
O concurso está aberto a startups lideradas por mulheres dos países do bloco, e também a parceiros como Bielorrúsia, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão. Startups de outros países também podem participar, desde que operem nos mercados do Brics ou apresentem planos consistentes de expansão para essas regiões.
As inscrições estão abertas até 4 de maio de 2025 e devem ser feitas através do site oficial da presidência brasileira do bloco. A iniciativa busca promover a integração econômica, ampliação de parcerias estratégicas e ações que gerem impacto social e econômico duradouro.
As candidatas poderão concorrer em seis categorias principais, refletindo áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável e a inclusão econômica dos países do Brics: saúde e bem-estar, agricultura e segurança alimentar, educação e desenvolvimento de habilidades, energia, infraestrutura e mobilidade, comércio, serviço e transformação digital, e desenvolvimento sustentável e soluções climáticas.
O concurso, organizado com o apoio do Sebrae, busca criar um ambiente propício para que empreendedoras se conectem com investidores, aceleradoras e ecossistemas globais de inovação. A premiação inclui uma missão técnica ao Rio de Janeiro, com todas as despesas cobertas, proporcionando às finalistas a oportunidade de conhecer hubs de inovação, apresentar seus projetos para investidores e participar da cerimônia de premiação do Brics Business Forum.
O Brasil reforça assim seu compromisso em promover o empreendedorismo feminino e facilitar o acesso a mercados globais para startups e pequenos negócios inovadores, alinhado com as discussões do Brics sobre a cooperação tecnológica e a inclusão produtiva para o crescimento sustentável.