Nunes ressaltou a preocupação com a segurança no trânsito, citando um aumento nos índices de acidentes fatais envolvendo motociclistas na cidade. Ele classificou a empresa como “irresponsável” e acusou-a de buscar apenas o lucro, sem se importar com as consequências para a população.
Segundo informações da prefeitura, o funcionamento do serviço da 99 descumpre um decreto assinado pelo prefeito em janeiro de 2023, que proíbe essa modalidade de transporte. Os dados apresentados pelo governo municipal apontam um aumento de 37% no número de óbitos de motociclistas em São Paulo no primeiro semestre de 2024 em comparação ao mesmo período no ano anterior.
O Comitê Municipal de Uso do Viário de São Paulo emitiu uma notificação à empresa nesta terça-feira, determinando a suspensão imediata de suas atividades de transporte de passageiros em motocicletas. A 99, por sua vez, alega que o decreto municipal é inconstitucional e afirma que o serviço de transporte privado por aplicativos, tanto para carros quanto para motos, é permitido em todo o Brasil de acordo com a Política Nacional de Mobilidade Urbana.
A empresa também destaca a segurança de seu serviço, mencionando que apenas uma pequena porcentagem de corridas resultou em acidentes. A 99 garante que todas as viagens realizadas por meio de seu aplicativo são protegidas por seguro e conta com diversas medidas de segurança para prevenir incidentes.
Diante da controvérsia, a 99 reiterou seu compromisso em aprimorar suas ferramentas e garantir viagens seguras para seus usuários. Enquanto isso, a prefeitura de São Paulo segue firme em sua posição de impedir a operação irregular da empresa de transporte por aplicativo e assegurar a integridade dos cidadãos que utilizam esse tipo de serviço na cidade.