ECONOMIA – Preço do aluguel residencial no país sobe acima da inflação em 2024, revela índice FipeZap, com alta de 13,5%.

O mercado de aluguel residencial no Brasil apresentou um aumento significativo em 2024, com o preço médio subindo 13,5%, de acordo com o Índice FipeZap. Esse valor corresponde a um custo de R$ 48,12 por metro quadrado (m²), ultrapassando a inflação oficial registrada pelo IBGE. Embora tenha havido um aumento em relação aos anos anteriores, 2022 e 2023, a taxa de crescimento parece ter desacelerado.

A pesquisa realizada em parceria entre a plataforma de anúncios de imóveis Zap e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), vinculada à Universidade de São Paulo (FEA-USP), analisou os preços de locação de apartamentos em 36 cidades, incluindo 22 capitais do país. Os dados foram coletados a partir de anúncios veiculados na internet.

É importante ressaltar que o aumento de 13,5% no valor dos aluguéis em 2024 foi quase três vezes maior do que o índice de inflação medida pelo IPCA, chegando a 4,83%. Ademais, superou em dobro o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) da FGV, conhecido por reajustar os contratos de aluguel anualmente.

Segundo a Fipe, o aumento no preço do aluguel foi mais pronunciado do que o aumento no preço médio de venda de imóveis residenciais, que registrou um crescimento de 7,73% no mesmo período.

O estudo apontou que o aluguel de imóveis de um quarto foi o que apresentou o maior aumento, atingindo 15,18%, superando assim os domicílios de dois, três e quatro ou mais dormitórios. Em termos de preço por metro quadrado, os imóveis de um quarto também se destacaram, com um custo médio de R$ 63,15, enquanto os de dois quartos eram oferecidos a uma média de R$ 44,84.

Quanto às capitais, Salvador liderou o ranking com o maior aumento médio nos preços de aluguel, seguida por Campo Grande e Porto Alegre. São Paulo e Rio de Janeiro registraram aumentos abaixo da média nacional, enquanto Maceió foi a única capital que ficou abaixo da inflação oficial do IBGE.

O levantamento demonstrou que São Paulo possui o metro quadrado residencial mais caro para locação, seguido por Florianópolis, Recife, entre outras capitais do país. Esses dados refletem a dinâmica do mercado imobiliário e o impacto nos custos de moradia para os cidadãos do Brasil.

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