ECONOMIA – Pré-Sal Petróleo Realiza Leilão de R$ 28 Bilhões com Disputa de 74,5 Milhões de Barris de Petróleo na B3 em São Paulo

Na última quinta-feira, a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) realizou o 5º Leilão de Petróleo da União na B3, em São Paulo, um evento que atraiu a atenção do setor energético nacional e internacional. Durante a venda, 74,5 milhões de barris de petróleo foram oferecidos, com uma expectativa de arrecadação em torno de R$ 28 bilhões. O leilão foi dividido em sete lotes, abrangendo campos estratégicos como Mero, Búzios, Itapu e Sépia, cuja produção está prevista para os anos de 2025 e 2026. Esses lotes incluem cargas com previsão de carregamento entre julho de 2025 e fevereiro de 2027.

Os quatro lotes do campo de Mero foram os mais significativos, com três lotes estimados em 14 milhões de barris cada e um lote maior, de 17,5 milhões de barris. Os outros campos tinham quantidades menores, sendo Búzios com 3,5 milhões de barris, Itapu com 6,5 milhões, e Sépia com 5 milhões. O leilão contou com a participação de dez empresas notáveis do setor, incluindo gigantes como Petrobras, ExxonMobil, Shell e TotalEnergies.

No resultado dos lances, a Petrobras conseguiu arrematar o primeiro lote de Mero, referente à produção do FPSO Guanabara, por um valor inferior ao preço do Brent em US$ 1,22 por barril. O segundo lote, também de Mero, foi adquirido pelo consórcio Galp Energia Brasil/ExxonMobil. Os demais lotes seguiram a mesma tendência, com o grupo PetroChina Internacional/Refinaria de Mataripe participando ativamente, adquirindo lotes do campo de Búzios e Itapu.

Para Pietro Mendes, Secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, o leilão reforça a importância do petróleo na matriz energética brasileira, lado que vem em busca de novas oportunidades. O diretor-presidente da PPSA, Luis Fernando Parolli, enalteceu o resultado do leilão, que evidenciou a maturidade do modelo de comercialização da PPSA. Ele ressaltou que a quantidade oferecida neste leilão foi recorde, assim como a arrecadação, apontando para o potencial significativo que o regime de partilha possui para gerar riqueza e valor para o país.

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