Os quatro lotes do campo de Mero foram os mais significativos, com três lotes estimados em 14 milhões de barris cada e um lote maior, de 17,5 milhões de barris. Os outros campos tinham quantidades menores, sendo Búzios com 3,5 milhões de barris, Itapu com 6,5 milhões, e Sépia com 5 milhões. O leilão contou com a participação de dez empresas notáveis do setor, incluindo gigantes como Petrobras, ExxonMobil, Shell e TotalEnergies.
No resultado dos lances, a Petrobras conseguiu arrematar o primeiro lote de Mero, referente à produção do FPSO Guanabara, por um valor inferior ao preço do Brent em US$ 1,22 por barril. O segundo lote, também de Mero, foi adquirido pelo consórcio Galp Energia Brasil/ExxonMobil. Os demais lotes seguiram a mesma tendência, com o grupo PetroChina Internacional/Refinaria de Mataripe participando ativamente, adquirindo lotes do campo de Búzios e Itapu.
Para Pietro Mendes, Secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, o leilão reforça a importância do petróleo na matriz energética brasileira, lado que vem em busca de novas oportunidades. O diretor-presidente da PPSA, Luis Fernando Parolli, enalteceu o resultado do leilão, que evidenciou a maturidade do modelo de comercialização da PPSA. Ele ressaltou que a quantidade oferecida neste leilão foi recorde, assim como a arrecadação, apontando para o potencial significativo que o regime de partilha possui para gerar riqueza e valor para o país.