A PPSA, empresa ligada ao Ministério de Minas e Energia e responsável pela gestão dos contratos de partilha de produção, gestão da comercialização de petróleo e gás natural, informou que todas as empresas que atuam no pré-sal serão convidadas a participar desse processo de venda spot. Além disso, os preços ofertados serão baseados no mercado Brent, referente ao petróleo bruto extraído do Mar do Norte e comercializado na Bolsa de Londres.
Este ano, a PPSA já realizou a comercialização de duas cargas de 500 mil barris de petróleo cada em venda spot, uma do campo de Sépia e outra do campo de Atapu. Além disso, a empresa realizou o 4º Leilão de Petróleo da União na Bolsa de Valores (B3), vendendo 37,5 milhões de barris de petróleo da União referentes à produção dos campos de Mero e Búzios para 2025.
Além das vendas de petróleo, a PPSA obteve autorização para comercializar volumes de gás natural da União diretamente ao mercado, o que amplia a competitividade no setor. O próximo passo será aderir ao Sistema Integrado de Escoamento (SIE) de gás natural, visando comercializar a produção da União de 2025. A presidente interina da PPSA, Tabita Loureiro, destacou que essa autorização representa um marco na construção de um mercado competitivo de gás natural.
A resolução do Conselho Nacional de Política Energética também estabeleceu que a PPSA deve realizar estudos sobre a viabilidade técnica e econômica para a execução de leilões de contrato de longo prazo para refino de petróleo da União. Esses estudos têm o objetivo de ampliar a cadeia de refino e petroquímica no país. A PPSA terá 180 dias para encaminhar o trabalho ao CNPE, a partir de 26 de agosto.
Com essas iniciativas, a PPSA busca fortalecer a indústria de petróleo e gás no Brasil, ampliando as oportunidades de negócio e a competitividade no mercado energético nacional.