Durante o leilão, serão colocadas à disposição do mercado as participações da União nessas áreas exploratórias, que correspondem a 3,500% na jazida de Mero, 0,551% em Tupi e 0,950% em Atapu. Recentemente, foi publicado o pré-edital, que define as diretrizes e os procedimentos para a participação no leilão, gerando expectativas no setor.
Luis Fernando Paroli, diretor-presidente da PPSA, destacou a importância desse evento, afirmando que os ativos disponíveis são de classe mundial e estão localizados no coração do pré-sal brasileiro, uma das regiões mais produtivas do planeta em termos de exploração de petróleo. Ele enfatizou que os campos de Tupi, Mero e Atapu estão em operação e apresentam poços com alta produtividade e reservas significativas. Essa é uma oportunidade singular para investidores que buscam ativos em operação com alto potencial de crescimento.
Os campos em questão estão entre os seis maiores produtores de petróleo do Brasil, conforme dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Paroli revelou que as projeções indicam um aumento na participação da União nesses campos nos próximos anos, o que pode resultar em uma valorização considerável e na geração de receitas adicionais.
A exploração e produção dessas jazidas são conduzidas pela Petrobras, que conta com a parceria de empresas renomadas, como Shell, Total, CNODC, CNOOC e Galp. A PPSA atua como representante da União nas áreas não contratadas, sendo responsável pela comercialização da produção de petróleo e gás natural, o que acentua sua importância no cenário atual do setor energético brasileiro.
Este leilão representa não apenas uma chance de investimento atraente, mas também um passo significativo para o desenvolvimento do potencial produtivo do pré-sal, com implicações diretas no crescimento do setor petrolífero nacional.