O BRICS, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, reunirá os chefes de governo dos 11 países membros, em um encontro que será sediado no Museu de Arte Moderna (MAM). Esta localização fica a apenas 350 metros do Santos Dumont, o que intensifica a necessidade das mudanças operacionais na aviação comercial.
Para garantir a segurança durante o evento, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo da Aeronáutica (DCEA) declarou uma área de exclusão aérea com um raio de 10 quilômetros ao redor do local da cúpula. Dessa forma, apenas algumas aeronaves poderão operar na região durante o evento. A lógica é restringir voos, permitindo apenas a presença de aeronaves que transportem autoridades, como chefes de governo e de Estado, além dos presidentes do Supremo Tribunal Federal, da Câmara dos Deputados e do Senado, do governador do Rio e do prefeito carioca. Aeronaves militares, envolvidas na segurança e operações de busca e salvamento, também terão acesso autorizado à área.
Além disso, a companhia aérea Azul já se pronunciou sobre o impacto das restrições no Santos Dumont, que se estenderão aos dias 5 e 8 de julho, limitando ainda mais as operações regulares da empresa no aeroporto.
A expectativa é de que a cúpula do BRICS não apenas mobilize segurança em níveis elevados, mas também atraia a atenção internacional, colocando o Rio de Janeiro em evidência. Com a grande presença de líderes de diferentes nações, as implicações políticas e sociais do evento poderão reverberar além do período da convenção. Portanto, tanto os cidadãos quanto os turistas que usufruem da aviação na cidade devem se adaptar a essa nova realidade durante as datas que marcam este importante encontro.