A Caixa Econômica Federal será a responsável por liberar a maior parte desse crédito, com R$ 572,4 bilhões previstos para os próximos quatro anos, seguida pelo Banco do Brasil com R$ 519,5 bilhões, BNDES com R$ 307,8 bilhões, BNB com R$ 224,7 bilhões e Basa com R$ 73,2 bilhões.
Em relação aos programas em destaque, a maior parte do crédito, R$ 532 bilhões, será concedida para as ações de moradia digna, seguida pela agropecuária sustentável com R$ 404 bilhões. Outros programas como neoindustrialização, desenvolvimento regional e agricultura familiar também estão incluídos no plano, com bilhões previstos para cada um.
A Secretaria Nacional de Planejamento baseou-se em indicações diretas dos programas do PPA pelos bancos públicos, bem como no cruzamento de dados com a associação da linha de crédito ao programa a ser beneficiado, para realizar o levantamento.
O PPA totaliza R$ 13,3 trilhões em políticas públicas para os próximos quatro anos, dos quais R$ 3,9 trilhões são recursos fora do Orçamento Geral da União. Além do crédito de bancos federais, os recursos não-orçamentários incluem subsídios tributários e creditícios.
Em relação aos recursos orçamentários, R$ 8,9 trilhões vêm do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social, que reúne os recursos vindos de impostos, contribuições e demais obrigações com o governo e ações custeadas pela dívida pública. Há também R$ 566 bilhões provenientes do Orçamento de Investimento das Empresas Estatais.
O Plano Plurianual (PPA) 2024-2027 está em tramitação no Congresso e deve ser aprovado até meados de dezembro para entrar em vigor nos próximos quatro anos, representando um grande aporte de recursos em setores cruciais para o desenvolvimento do país.
