ECONOMIA – Pix Supera 300 Milhões de Transações em Um Dia e Bate Recorde Histórico no Brasil

O sistema de transferências instantâneas do Banco Central, conhecido como Pix, alcançou um novo feito impressionante na última sexta-feira, dia 5. Pela primeira vez desde seu lançamento, o Pix ultrapassou a marca de 300 milhões de transações em um único dia, totalizando exatas 313,3 milhões de transferências realizadas.

Este marco não se limita apenas à quantidade de operações, mas também se refletiu em um recorde significativo no volume financeiro movimentado, que atingiu R$ 179,9 bilhões em apenas 24 horas. Essa performance consolidou ainda mais o Pix como uma ferramenta essencial na infraestrutura digital do Brasil, demonstrando sua relevância no cotidiano da economia nacional.

O Banco Central, ao comentar sobre o feito, destacou o papel do Pix como uma infraestrutura digital pública crucial para o funcionamento eficaz da economia. A evolução do sistema, que foi introduzido em novembro de 2020, reflete a crescente aceitação e utilização das transferências instantâneas pelo público brasileiro.

O recorde anterior, que também impressionou, havia sido registrado no dia 28 de novembro, coincidentemente marcado pela Black Friday e pelo pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário, quando o sistema registrou 297,4 milhões de transações. Isso demonstra que datas com grande movimentação comercial tendem a impulsionar ainda mais o uso do serviço.

Até o fim de novembro, o Pix contava com 178,9 milhões de usuários cadastrados, sendo que 162,3 milhões são pessoas físicas e 16,6 milhões são pessoas jurídicas. Os números são ainda mais expressivos quando se considera que, até outubro, a movimentação total do sistema já chegava a R$ 3,32 trilhões.

Essa popularidade crescente não só facilita a vida dos usuários, que podem realizar transferências de forma rápida e eficiente, mas também estimula a inclusão financeira, contribuindo para uma maior agilidade nas transações econômicas do país. O sucesso do Pix é um reflexo das novas demandas do mercado financeiro e da adaptação do Brasil às inovações digitais, um fenômeno que promete se expandir ainda mais nos anos futuros.

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