Renato Gomes, diretor de organização do sistema financeiro do Banco Central, comentou em uma transmissão ao vivo que o Pix teve um papel fundamental na inclusão financeira, permitindo que mais pessoas e empresas participem do sistema bancário. Ele destacou que, além da redução de custos associados ao manuseio de dinheiro, houve uma ampliação da base de clientes, resultando em tarifas mais competitivas no setor.
Desde sua criação, o Pix foi concebido para facilitar a transferência de dinheiro entre indivíduos de forma instantânea. Ao longo do tempo, o sistema passou a incorporar novas funcionalidades, como o Pix Cobrança, que desempenha funções semelhantes às de um boleto, e o Pix Automático, que se assemelha ao débito automático.
Atualmente, cerca de 170 milhões de adultos e mais de 20 milhões de empresas utilizam o Pix, destacando seu impacto significativo na vida financeira dos brasileiros.
A trajetória do Pix começou em 2016, com discussões sobre sua criação, tendo seus requisitos fundamentais apresentados em 2018. O Banco Central assumiu a administração da plataforma em 2019 e apresentou o nome “Pix” ao sistema em fevereiro de 2020. O lançamento inicial ocorreu em 3 de novembro de 2020, em caráter experimental para uma pequena parcela de clientes, e a versão oficial, com funcionamento 24 horas, foi disponibilizada em 16 de novembro.
Recentemente, o Pix também se encontrou no centro de uma controvérsia internacional. Durante o governo Trump, o sistema foi alvo de uma investigação nos Estados Unidos, que alegava que sua operação poderia impactar negativamente as instituições financeiras americanas. Em resposta, o Brasil defendeu o Pix como uma ferramenta que visa garantir a segurança do sistema financeiro nacional, sem discriminar empresas de fora, destacando a importância dessa inovação que fortalece o mercado financeiro brasileiro.









