Pietro Mendes, que também ocupa o cargo de secretário nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), é considerado um nome de confiança do ministro Alexandre Silveira. Sua recondução ao posto foi crucial após ter sido afastado temporariamente do Conselho de Administração no início do mês. A determinação de afastamento, solicitada pela Justiça Federal de São Paulo em resposta a uma ação popular movida pelo deputado estadual Leonardo Siqueira (Novo-SP), foi posteriormente revertida por um recurso da Advocacia-Geral da União (AGU).
A assembleia geral também manteve no Conselho de Administração da Petrobras outros quatro integrantes indicados pelo governo, incluindo o presidente da companhia, Jean Paul Prates, e outros representantes de diferentes pastas do governo. Além disso, a eleição de Rafael Dubeux, secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, garantiu a composição majoritária do governo no Conselho.
A distribuição de dividendos também foi tema de discussão durante a assembleia, com a aprovação de um repasse de R$ 21,95 bilhões aos acionistas. A decisão veio após um período de retenção de dividendos pela Petrobras, que gerou impactos no mercado e debates políticos.
A eleição para o Conselho de Administração da Petrobras é um processo estratégico, onde os integrantes são responsáveis por decisões cruciais para a empresa. Com 11 vagas disponíveis, a representação é composta por membros indicados pelo governo, investidores privados e trabalhadores da Petrobras. As mudanças recentes no processo eleitoral permitiram maior participação dos acionistas minoritários, resultando em uma composição mais diversificada no Conselho.







