Esses números evidenciam um crescimento consistente nas exportações de petróleo e um saldo comercial positivo no setor desde 2016. O IBP projeta que a produção de petróleo alcance 3,6 milhões de barris por dia em 2025, ante os atuais 3,4 milhões de barris. Esse aumento na produção é resultado dos investimentos realizados no pré-sal e da entrada em operação de novas unidades de produção no campo.
Além disso, estima-se que nos próximos quatro anos, a indústria de petróleo e gás no Brasil movimente quase R$ 600 bilhões em royalties, participações especiais e comercialização de óleo com a União. O país é o oitavo maior produtor de petróleo do mundo e o nono em capacidade de refino, representando 17% do PIB industrial brasileiro e fornecendo 45% da energia consumida internamente.
Na discussão sobre os fluxos energéticos globais em 2025, a geopolítica desempenhará um papel crucial, influenciada por eventos como guerras e conflitos internacionais que podem afetar diretamente as importações e exportações de energia. A análise técnica do IBP destaca também a importância de acompanhar a evolução dos indicadores econômicos dos Estados Unidos e da China, os maiores consumidores de petróleo do mundo.
O IBP também destacou a exploração de novas áreas, como a Bacia de Pelotas e a Margem Equatorial. A Petrobras, em parceria com a Shell, assinou contratos de concessão para explorar a Bacia de Pelotas, com investimento previsto de R$ 1,5 bilhão. Já a Margem Equatorial, que abrange cinco bacias sedimentares, tem potencial para adicionar 1,106 milhão de barris de petróleo por dia na produção nacional a partir de 2029.
Com o crescimento e a diversificação nas áreas de exploração, o setor de petróleo e gás no Brasil promete seguir desempenhando um papel fundamental na economia nacional e no mercado global de energia.