Além do lucro robusto, a empresa reportou um fluxo de caixa operacional de R$ 53,7 bilhões, equivalente a aproximadamente US$ 9,9 bilhões. Essa performance financeira foi favorecida, segundo a Petrobras, por um leve aumento nas cotações do petróleo. Fernando Melgarejo, diretor financeiro e responsável pelas relações com investidores, destacou que, apesar das flutuações nos preços do petróleo, a empresa continua a gerar resultados financeiros positivos e retorno aos seus acionistas.
Melgarejo também enfatizou que a melhoria nos resultados é atribuída a ganhos de eficiência operacional e a uma significativa redução nas paradas de produção. Um dos marcos citados foi o pleno funcionamento da unidade de produção, armazenamento e transferência (FPSO) Almirante Tamandaré, que já opera acima de sua capacidade nominal. Essa evolução se deve, segundo o diretor, a “diversas frentes de trabalho” que estão proporcionando resultados concretos para a empresa, seus acionistas e, por extensão, à sociedade brasileira.
No acumulado dos primeiros nove meses de 2025, a Petrobras arrecadou quase R$ 200 bilhões em tributos, demonstrando sua relevância como um importante contribuinte para a economia nacional. Para o mesmo período, foram aprovados R$ 12,16 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio a seus acionistas.
Os planos da companhia para o futuro incluem a manutenção de um foco em exploração e produção, com ênfase no desenvolvimento de novas capacidades no pré-sal. O avanço na construção de novas unidades nos campos de Búzios, Atapu e Sépia exemplifica o comprometimento da Petrobras com a expansão de sua produção e a maximização de suas operações no setor de óleo e gás. A trajetória ascendente da empresa e seu papel como motor da economia brasileira permanecem evidentes à medida que os resultados financeiros refletem um panorama de recuperação e inovação.
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