Essas atualizações de preço são parte das cláusulas contratuais entre a estatal e as distribuidoras, que estão atreladas a oscilações do preço do petróleo Brent e às flutuações na taxa de câmbio entre o real e o dólar. No último trimestre, embora o preço do petróleo tenha registrado um aumento de 2,18%, o real se valorizou em 3,83%, o que refletiu na decisão da Petrobras de ajustar o valor do gás natural para baixo.
Desde dezembro de 2022, a companhia destaca que o preço médio da molécula de gás natural vendido às distribuidoras já acumula uma redução impressionante de 33%. Esse cenário sugere um esforço contínuo da Petrobras em tornar o gás natural mais acessível, em meio a condições de mercado desafiadoras.
Entretanto, a estatal enfatiza que o preço final do gás natural para o consumidor não depende apenas do valor da molécula. Diversos fatores influenciam o custo total, como tarifas de transporte, tributos federais e estaduais, e outras despesas operacionais. Isso indica que, embora haja uma diminuição no custo do gás na fonte, o impacto no preço ao consumidor pode ser atenuado por essas variáveis adicionais, que compõem grande parte do preço final.
Essa nova atualização dos preços reflete a dinâmica do mercado de energia e as estratégias da Petrobras para se adaptar às oscilações do cenário econômico. A medida poderá trazer algum alívio aos consumidores, principalmente aqueles que dependem do gás para atividades cotidianas. Porém, a atenção deve ser redobrada em relação a outros fatores que podem afetar o custo ao final da cadeia.









