Chambriard enfatizou que, caso a exploração não inicie até essa data, a sonda – que representa um ativo valioso e raro – poderia ser retirada, obrigando a Petrobras a reiniciar todo o processo de licenciamento caso uma nova sonda seja necessária no futuro. A executiva fez suas declarações após uma reunião do Conselho Empresarial de Petróleo e Gás da Firjan, realizada no Rio de Janeiro, onde a pressão pela agilidade nos trâmites de licenciamento se fez presente.
A liderança da Petrobras se reunirá com representantes do Ibama na próxima quinta-feira, 16 de outubro, e Chambriard expressou a esperança de que todos os esclarecimentos necessários sejam resolvidos nesse encontro, permitindo que as atividades de perfuração possam ser iniciadas conforme planejado.
Ela destacou a dificuldade em assegurar uma nova locação para a mesma sonda, que é considerada uma das poucas de última geração disponíveis no mercado global. “Essa sonda é altamente demandada e rara”, afirmou, ressaltando que atualmente existem apenas duas ou três similares em operação no mundo. O custo da locação dessa sonda é de aproximadamente R$ 4,2 milhões por dia, um fator que aumenta a pressão para que a perfuração comece o quanto antes. Apesar dos desafios, Magda Chambriard expressou otimismo em relação à regularização do processo: “Estou otimista que vai dar certo, senão essa sonda já teria saído de lá há muito tempo”, concluiu.
Esse cenário destaca não apenas a relevância econômica da exploração, mas também os complexos trâmites ambientais que cercam atividades em regiões ecologicamente vulneráveis. A expectativa é que as autoridades agilizem seus processos, permitindo que a Petrobras não perca tempo e recursos essenciais em sua operação.