ECONOMIA – Pesquisa aponta que quatro em cada dez brasileiros estão envolvidos com apostas esportivas online, revela estudo do Ipespe.



Os jogos de apostas online são uma realidade para muitos brasileiros, com quatro em cada dez pessoas jogando ou conhecendo alguém que o faz. Esses dados recentes foram revelados por uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) em parceria com a Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) e a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

Com uma amostra de 2 mil entrevistados em diferentes regiões do Brasil, a pesquisa buscou investigar os hábitos e percepções da população em relação às apostas online. Surpreendentemente, 21% dos entrevistados admitiram ter parado de jogar, indicando uma mudança de comportamento em relação a essa prática.

Os impactos negativos das apostas não passaram despercebidos, com 45% dos entrevistados alegando que a qualidade de vida deles ou de suas famílias foi afetada. Além disso, muitos admitiram que o dinheiro destinado às apostas interferiu em outros compromissos financeiros, como compra de alimentos e pagamento de contas.

Diante desses resultados, o especialista em Gestão de Políticas Sociais e consultor da CNF, Marcelo Garcia, destacou a importância de discutir e enfrentar o problema das apostas desenfreadas antes que ele cause um impacto ainda maior no endividamento e na estrutura familiar.

A pesquisa também revelou a desconfiança dos apostadores em relação aos sites de apostas no Brasil, com a maioria avaliando-os de forma negativa. O uso do Pix se destacou como o método de pagamento mais utilizado, seguido pelo cartão de crédito, débito e transferência bancária.

Por fim, o estudo apontou que o futebol é o principal foco das apostas, representando 60% das atividades. Outros tipos de apostas são menos frequentes e mais variados, mostrando a diversidade de opções disponíveis para os jogadores. A pesquisa serve como um alerta para os riscos associados às apostas online e a importância de abordar essas questões de forma responsável e consciente.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo