Para 2025, a expectativa se mantém acima do teto da meta de inflação, que é de 3% com um intervalo de tolerância de até 1,5 ponto percentual, situando-se entre 1,5% e 4,5%. As expectativas para 2026 e 2027 são mais estáveis, com previsões de inflação de 4,5% e 4%, respectivamente.
No que diz respeito ao Produto Interno Bruto (PIB), as estimativas também permanecem inalteradas para 2025, com um crescimento previsto de 2,23%. Contudo, para 2026, houve um pequeno aumento nas projeções de crescimento, de 1,86% para 1,89%. Em 2027, o PIB deverá registrar um crescimento de 2%.
No cenário cambial, o mercado ajustou para baixo as expectativas de cotação do dólar, prevendo que a moeda norte-americana fechará 2025 a R$ 5,65, uma redução em relação à projeção anterior de R$ 5,70. Para 2026, a expectativa caiu de R$ 5,75 para R$ 5,70, refletindo a terceira semana consecutiva de revisão para baixo nas estimativas cambiais. Para 2027, a previsão é que o valor do dólar chegue a R$ 5,71.
A questão dos juros básicos se mantém central na estratégia do Banco Central para controlar a inflação. Atualmente, a taxa Selic está fixada em 15% ao ano e as expectativas para esse valor não sofreram alterações nas últimas três semanas. Para os anos subsequentes, a projeção permanece em 12,5% para 2026 e 10,5% para 2027.
Os juros estabelecidos pelo Comitê de Política Monetária (Copom) têm o objetivo de conter a inflação, ainda que a elevação da Selic possa também restringir a expansão econômica. Taxas de juros mais altas encarecem o crédito e estimulam a poupança, enquanto uma redução na Selic tende a facilitar o acesso ao crédito, potencializando a produção e o consumo.