Barbosa destacou algumas medidas importantes que foram implementadas pelo BNDES no primeiro semestre deste ano. Entre elas estão a criação de linhas de crédito em dólar no valor de R$ 4 bilhões para o setor do agronegócio e de R$ 1 bilhão para a indústria. Além disso, houve um aumento no orçamento para o Plano Safra, passando de R$ 25,4 bilhões em 2022/2023 para R$ 38,4 bilhões em 2023/2024. Também foram retomados empréstimos para estados e municípios no valor de R$ 30 bilhões, além das captações externas, que totalizam US$ 5,2 bilhões.
Outra novidade foi a participação do BNDES no mercado de debêntures, com a aquisição de R$ 1,8 bilhão da oferta de R$ 3,8 bilhões da Iguá e R$ 1,9 bilhão da oferta de R$ 5,5 bilhões da Aegea. O diretor de Planejamento ressaltou que essas foram as maiores debêntures incentivadas do Brasil.
No que diz respeito ao novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que totaliza R$ 1,7 trilhão em investimentos até 2026, o BNDES elaborou algumas propostas, como a criação do Fundo Clima e do Fundo de Investimento em infraestrutura Social. O Fundo Clima, criado em 2009, já possui uma carteira de R$ 2,3 bilhões e está previsto um novo aporte este ano no valor de R$ 10 bilhões. Já o Fundo de Investimento em infraestrutura Social tem como objetivo financiar investimentos em escolas e hospitais feitos por estados e municípios, seguindo o modelo do Fundo Clima.
Com essas medidas e propostas, o BNDES busca impulsionar o desenvolvimento econômico e social do país, aproveitando as oportunidades trazidas pela redução das taxas de juros. O presidente do banco, Aloizio Mercadante, apresentou os resultados financeiros e operacionais do BNDES no primeiro semestre de 2023, destacando os avanços conquistados e as perspectivas positivas para o futuro. Através de parcerias estratégicas e a oferta de instrumentos financeiros adequados, o BNDES busca impulsionar o crescimento do setor produtivo e contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população.