Uma análise mais detalhada dos dados revela que a faixa etária mais afetada pela restrição do nome é a de 41 a 60 anos, representando 35,1% da população endividada. Em seguida, estão os grupos de 26 a 40 anos (34,0%), acima de 60 anos (19,2%) e os jovens entre 18 e 25 anos (11,8%).
A professora de administração e finanças da FEA-USP, Liliam Carrete, alerta para os desafios que os brasileiros enfrentarão em 2025, especialmente devido ao atual cenário de aumento nas taxas de juros. Contrair dívidas neste momento pode resultar em altos compromissos de pagamento, o que impactará a renda futura das pessoas.
Nesse sentido, Liliam enfatiza a importância de controlar os gastos e quitar as dívidas existentes para iniciar o próximo ano com o menor endividamento possível. Renegociar as dívidas já no início de 2025 é uma medida fundamental, principalmente quando o valor comprometido ultrapassa 30% da renda mensal.
A especialista destaca que, em situações extremas, é essencial priorizar o pagamento de dívidas essenciais, como aquelas relacionadas à moradia e alimentação. Mesmo a opção de empréstimos, como o consignado, pode apresentar altos custos, evidenciando a necessidade de evitar o endividamento.
Diante desse cenário desafiador, é fundamental que os brasileiros adotem medidas de controle financeiro e busquem alternativas para equilibrar suas contas e evitar o acúmulo de dívidas que comprometam sua estabilidade econômica. A renegociação e a organização das finanças pessoais são essenciais para enfrentar os desafios econômicos que se aproximam.