A plataforma irá explorar um total de 15 poços, sendo sete produtores de óleo, seis injetores de água e gás, um conversível e um injetor de gás, todos interligados por uma infraestrutura submarina. O Campo de Búzios é considerado um dos locais mais promissores do pré-sal brasileiro, uma área de reservas petrolíferas formada por uma camada de rochas sedimentares localizadas em águas ultraprofundas, entre 5 mil e 7 mil metros de profundidade.
A Petrobras expressou sua expectativa de que o Campo de Búzios se torne seu maior campo de produção, com a possibilidade de superar a marca de 1,5 milhões de barris de produção por dia. A presidenta da companhia, Magda Chambriard, destacou que a plataforma Almirante Tamandaré é parte do sexto sistema de produção de Búzios e contribuirá para alcançar a produção desejada para o segundo semestre de 2025.
Além de sua capacidade produtiva acima da média, a Almirante Tamandaré apresenta tecnologias de descarbonização e de aproveitamento de calor, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera e para a otimização do uso de energia. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enfatizou a importância da nova unidade para a expansão da produção nacional e o compromisso do Brasil com o desenvolvimento sustentável do setor de óleo e gás.
O início das operações da Almirante Tamandaré coincidiu com a descoberta de novas reservas de petróleo no Campo de Búzios, o que demonstra a relevância e o potencial desse campo para a indústria petrolífera nacional. A Agência Nacional do Petróleo autorizou o funcionamento da plataforma após o Consórcio da Jazida Compartilhada de Búzios, formado pela Petrobras, CNOOC e CNPC, cumprir todos os requisitos necessários para a operação.
Com tecnologia de ponta e compromisso com a sustentabilidade, a entrada em operação da FPSO Almirante Tamandaré representa um marco importante para o setor de óleo e gás no Brasil, fortalecendo a produção nacional e impulsionando o desenvolvimento do país.