O setor de serviços foi o mais escolhido para início de novos empreendimentos, superando os segmentos de comércio e indústria. O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, afirmou que, na conjuntura atual, marcada pela diminuição do índice de desemprego, observa-se o surgimento de empresas impulsionado pela inclinação empreendedora do que pela urgência. Segundo ele, uma parcela significativa dos cidadãos brasileiros nutre o desejo de empreender, buscando não apenas flexibilidade e independência, mas também realização pessoal e a construção de um legado.
No que diz respeito à natureza jurídica, os microempreendedores individuais (MEIs) representaram a maior parcela de empresas criadas, com 271.531 registros. Em segundo lugar, estavam as sociedades limitadas, com 76.942, e as empresas individuais, com 10.196 registros.
São Paulo se destacou entre as unidades federativas, com a criação de 110.212 novos CNPJs, liderando a lista no mês de agosto. Em seguida, apareceram Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná.
A metodologia adotada para o levantamento do Nascimento de Empresas considerou a quantidade mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todas as unidades federativas do Brasil, bem como a apuração mensal dos CNPJs consultados pela primeira vez à base de dados da Serasa Experian.
Esses dados revelam um cenário promissor para o empreendedorismo no país, indicando um aumento na abertura de novas empresas e um crescimento do setor de serviços como uma opção para quem deseja iniciar um novo negócio. O destaque de São Paulo como líder na criação de CNPJs também reforça a posição do estado como um polo de desenvolvimento econômico e empresarial.