ECONOMIA – Municípios do Brics se unem para criar associação visando obtenção de financiamento conjunto do NDB e troca de experiências.

Municípios dos países que integram o grupo Brics estão se unindo para formar uma associação representativa no bloco, com o intuito de facilitar o acesso ao financiamento do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). A criação dessa nova associação tem o objetivo de proporcionar um mecanismo conjunto de obtenção de recursos financeiros para os municípios dos países do Brics.

De acordo com o diretor executivo da Associação Brasileira de Municípios (ABM), Eduardo Tadeu Pereira, está prevista a oficialização da Associação de Municípios dos Brics em um documento a ser assinado na cidade de Kazan, na Rússia, no dia 21. Uma comissão de prefeitos da ABM estará presente nesse encontro para discutir possíveis parcerias e acordos de financiamento.

O objetivo principal dessa associação é possibilitar o compartilhamento de experiências entre os municípios para a resolução de problemas locais, além de viabilizar a busca por financiamento em conjunto. A intenção é ampliar o acesso dos municípios do Brics ao NDB, o banco de desenvolvimento do grupo, que tem o propósito de financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável.

O NDB, criado em 2014, possui um montante de cerca de US$ 32 bilhões em projetos aprovados até 2023, sendo que uma parcela significativa desses recursos foi destinada ao Brasil, principalmente em projetos de infraestrutura de transportes. Recentemente, o Rio Grande do Sul recebeu um investimento de US$ 1,115 bilhão do banco.

Durante o encontro do Urban20, grupo que reúne cidades do G20 e é presidido pelas metrópoles do Rio de Janeiro e São Paulo, foi destacada a importância de aumentar os financiamentos para projetos sociais e de combate à fome. O coordenador-geral do Brasil no G20 ressaltou a necessidade de buscar fontes de financiamento adicionais para beneficiar políticas públicas que visam resolver esses problemas.

A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, prioridade da presidência brasileira do G20, tem como um de seus objetivos garantir um percentual fixo, de aproximadamente 5%, dos recursos dos organismos internacionais para o financiamento de políticas sociais. A ideia é mobilizar recursos internacionais para apoiar ações de combate à fome e à pobreza em todo o mundo.

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