De acordo com a pesquisa, o rendimento médio real de todos os trabalhos no país foi estimado em R$ 3.032 ao longo de 2023. Esse valor foi considerado estável em comparação com o terceiro trimestre do ano, que registrou um rendimento de R$ 3.007. No entanto, em comparação com o mesmo período de 2022, houve um aumento de 3,1% no rendimento médio.
A pesquisa também revelou que a massa de rendimento de todos os trabalhadores alcançou R$ 301,6 bilhões no final de 2023, o que representa um aumento de R$ 14,4 bilhões em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Esse valor reflete o total de dinheiro disponível para o movimento da economia, seja por meio de consumo, pagamento de impostos, quitação de dívidas ou poupança.
Em relação à população ocupada, o IBGE identificou que o país atingiu um recorde em 2023, com 100,7 milhões de pessoas trabalhando, um aumento de 3,8% em comparação com 2022. A região Nordeste foi a única que não alcançou o ápice na quantidade de trabalhadores ocupados, com 22,4 milhões de trabalhadores, um número inferior ao recorde alcançado em 2015.
No que se refere à busca por trabalho, a Pnad apontou que quase metade dos desempregados (46,5%) estava procurando por emprego há um período entre um mês e um ano, enquanto cerca de 22,3% estavam desempregados há dois anos ou mais. Outros 19,9% estavam desempregados por menos de um mês, um número praticamente similar ao final de 2022 (19,3%).
Essas descobertas da Pnad oferecem uma visão importante da dinâmica do mercado de trabalho no Brasil, destacando desigualdades de gênero e variações regionais significativas. Ainda assim, o aumento na massa de rendimento e na população ocupada sugere um cenário positivo para a economia do país.