A campanha conta com diversos pontos de votação espalhados pelo estado de São Paulo, e mais um foi aberto ontem em frente à estação Lapa da CPTM, localizada na região oeste da capital paulista. A presidenta do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, explicou que o objetivo do plebiscito é abrir a possibilidade para as pessoas expressarem sua opinião sobre a privatização das empresas.
No site “contraprivatizacao.com” é possível encontrar a lista completa dos locais de votação. Além do plebiscito, os trabalhadores da Sabesp, CPTM e Metrô já aprovaram uma greve conjunta de 24 horas para o dia 3 de outubro, como forma de protesto contra a privatização das empresas.
Essa luta contra a privatização das empresas de saneamento básico e transporte em São Paulo não é recente. Desde que surgiu a perspectiva de transferir esses serviços para a iniciativa privada, movimentos sociais, sindicatos e trabalhadores vêm se mobilizando para impedir essa medida.
A privatização poderia colocar em risco a qualidade, a eficiência e o acesso a esses serviços essenciais para a população. Além disso, há o temor de que a privatização gere demissões e precarização das condições de trabalho dos funcionários dessas empresas.
Por esse motivo, a mobilização ganhou força nos últimos meses, culminando na realização do plebiscito popular. Essa consulta popular é uma forma de dar voz à população, permitindo que os cidadãos expressem sua opinião de forma democrática sobre um tema que afeta diretamente suas vidas e o bem-estar de toda a sociedade.
A expectativa é que o plebiscito e a greve sejam formas efetivas de pressionar os governantes a reverem suas posições e a tomarem decisões que estejam de acordo com a vontade da população. Resta agora aguardar os resultados do plebiscito e acompanhar os desdobramentos dessa mobilização para tentar garantir que os serviços de saneamento básico e transporte permaneçam sob controle público, visando sempre o interesse coletivo e o bem-estar da população.









