Um dos destaques foi o crescimento de 5,7% no consumo das famílias no trimestre móvel encerrado em novembro, ainda que com uma desaceleração na taxa de crescimento trimestral móvel pela primeira vez desde maio de 2024. Já a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu 10% no mesmo período, impulsionada principalmente pelo desempenho do segmento de máquinas e equipamentos.
No entanto, o ritmo de crescimento tem apresentado redução em comparação aos meses anteriores. A FBCF viu uma diminuição nas contribuições positivas dos setores de construção em novembro, apesar do segmento de máquinas e equipamentos manter sua contribuição.
As exportações tiveram um crescimento de 4,4% no trimestre móvel encerrado em novembro, sendo a maior taxa desde abril de 2024. Os bens de consumo e os bens intermediários foram os principais responsáveis por esse desempenho positivo, apesar da queda nas exportações de produtos agropecuários.
Por outro lado, as importações cresceram 18,8% no mesmo período, com destaque para a importação de bens intermediários, que representaram metade do aumento total. O desempenho da indústria e da agropecuária foi fundamental para o crescimento da economia em novembro, segundo a coordenadora da pesquisa.
O bom desempenho da indústria extrativa, construção e serviços de eletricidade, aliado aos investimentos e exportações, mostram que o crescimento forte e disseminado da economia continua, embora haja sinais de possível esgotamento em alguns setores, como serviços e consumo das famílias. Este cenário indica a necessidade de monitorar o ritmo de crescimento e possíveis desafios pela frente.
