Uma das metas desse acordo é a adequação das políticas de governança do banco à perspectiva de comprometimento com a promoção, defesa, garantia e não violação aos direitos humanos, em conformidade ao ordenamento jurídico nacional e internacional sobre o assunto.
De acordo com o ministro Almeida, não há política de direitos humanos sem desenvolvimento, e enfatizou a importância da governança voltada aos direitos humanos nas empresas. Ele afirmou que essa parceria com o BNDES possibilita a junção entre a agenda empresarial de desenvolvimento do país e a agenda dos direitos humanos, sob a perspectiva das pessoas que mais tiveram a sua humanidade negada.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que o banco precisa ser um exemplo de respeito à diversidade e estar comprometido com os direitos humanos. Ele enfatizou que a primeira preocupação do banco é liderar pelo exemplo, internamente, transformando procedimentos e práticas, abrindo espaços para que sistemas possam se apresentar e evoluir.
Esse acordo de cooperação técnica entre o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e o BNDES representa um importante passo para garantir a efetividade das políticas de governança em direitos humanos no sistema financeiro. Almeida ressaltou a relevância dessa parceria na conjugação entre o desenvolvimento econômico e a proteção dos direitos humanos, evidenciando a importância de aliar os interesses empresariais com o respeito aos direitos fundamentais.
Com a troca de informações, experiências e metodologias entre essas instituições, espera-se que o BNDES se torne um banco ainda mais comprometido com a promoção e defesa dos direitos humanos, contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária.