Durante um café da manhã com jornalistas em Brasília, Costa Filho ressaltou que a fusão entre as empresas ainda está em fase inicial e precisa da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Ele enfatizou a importância dos órgãos reguladores e da imprensa no acompanhamento desse processo, garantindo que não haja práticas abusivas no mercado de aviação.
Ao mencionar a taxa de ocupação das aeronaves em 2024, que ficou em 84%, o ministro destacou que a fusão entre Azul e Gol poderia ajudar a evitar voos com assentos vazios, contribuindo para um aumento no fluxo de passageiros sem necessariamente resultar em um aumento nos preços das passagens. Ele comparou essa união ao modelo de federacões partidárias, ressaltando que as empresas manteriam a sua autonomia financeira e governança.
Costa Filho enfatizou que o olhar do governo é voltado para a preservação dos empregos no setor de aviação e para o fortalecimento da malha aérea do país. Para ele, a fusão entre Azul e Gol representa uma “mão amiga” que poderia impedir a quebra das empresas, garantindo a continuidade das operações e a sustentabilidade do setor. A expectativa é que, caso a parceria seja concretizada, ela traga benefícios tanto para as companhias quanto para os consumidores.