O assunto veio à tona novamente após a Petrobras decidir não distribuir os dividendos extraordinários no valor de R$ 43,9 bilhões aos acionistas. Na ocasião, Jean Paul Prates optou por se abster da votação, gerando desconforto no governo, que detém maioria no Conselho de Administração da empresa e era contra a distribuição dos dividendos. Esse episódio acabou alimentando as especulações sobre o futuro do presidente da estatal.
Apesar disso, o ministro Silveira frisou que a existência de divergências entre o governo e a Petrobras é algo natural e que não deve ser interpretado como um sinal de crise. Ele ressaltou que as posições distintas em relação a certos temas fazem parte do ambiente democrático e público no qual estão inseridos.
Durante o evento, Silveira também aproveitou para comentar sobre a recente assinatura de uma medida provisória pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que prevê a redução de 3,5% a 5% nas contas de luz. Segundo o ministro, a iniciativa visa beneficiar a população e contribuir para a melhoria da economia do país.
Ao final da coletiva, Silveira reiterou que não há motivos para especulações infundadas e que o diálogo entre o governo e a Petrobras continua aberto para debater questões estratégicas para o desenvolvimento do setor energético no Brasil.







