Essa ampliação do programa visa atender a classe média, possibilitando o financiamento de imóveis novos ou usados de até R$ 500 mil, em até 420 parcelas, com uma taxa de juros de 10,5% ao ano. Jader Filho explicou que, tradicionalmente, o financiamento para essa faixa de renda era realizado pela poupança, mas devido à migração desses recursos para outras aplicações, o governo optou por utilizar recursos do Fundo Social para estimular os novos financiamentos pelo Minha Casa, Minha Vida.
O ministro ressaltou que, historicamente, a maioria dos financiamentos do programa foi destinada às famílias de renda mais baixa, que antes não tinham acesso ao financiamento imobiliário. Com as recentes alterações, o subsídio aumentou para R$ 55 mil e a taxa de juros foi reduzida, sendo a menor da história de todos os programas habitacionais do Brasil.
É importante ressaltar que o programa Minha Casa, Minha Vida conta com quatro faixas de renda: a Faixa 1 atende famílias com renda mensal de até R$ 2,8 mil; a Faixa 2, famílias entre R$ 2,8 mil e R$ 4,7 mil; a Faixa 3 é destinada a famílias com renda familiar entre R$ 4,8 mil e R$ 8 mil; e a Faixa 4, para aqueles com renda de R$ 8 mil a R$ 12 mil.
Com a implementação dessa nova linha do programa, o governo tem o objetivo de promover a democratização do acesso à moradia e proporcionar oportunidades para que mais famílias brasileiras realizem o sonho da casa própria.