Trump revelou um roteiro para a aplicação de tarifas de reciprocidade contra qualquer país que imponha impostos contra as importações norte-americanas, em uma ação que visa fortalecer a segurança econômica e nacional dos Estados Unidos. O presidente também fez ameaças ao Brics, do qual o Brasil faz parte.
Em entrevista, o ministro Haddad tranquilizou a população brasileira, destacando que a balança comercial entre Brasil e Estados Unidos é superavitária para o país norte-americano, nos setores de bens e serviços, o que não justificaria um temor em relação às medidas propostas por Trump. Ele ressaltou a importância de aguardar para ver como as ações serão efetivamente implementadas e analisar o desfecho da situação.
As tarifas anunciadas por Trump não entrarão em vigor imediatamente, mas a administração americana está estudando a possibilidade de impor essas tarifas em semanas, após análises detalhadas país por país. Howard Lutnick, escolhido por Trump para secretário do Comércio, destacou que esses estudos deverão ser finalizados até o dia 1º de abril.
Em meio a essas medidas, Trump defendeu as tarifas como uma forma de reduzir os preços ao consumidor, apesar de admitir que podem causar uma elevação nos preços a curto prazo. Ele afirmou que “as tarifas são ótimas”, em mais uma manifestação de sua política protecionista.
Diante desse cenário desafiador, o governo brasileiro mantém uma postura cautelosa e está avaliando as possíveis consequências das medidas anunciadas pelos Estados Unidos, buscando garantir que a reciprocidade seja um princípio observado por ambos os países nas relações comerciais.