De acordo com o ministro, essa tensão no mercado atual reflete um cenário de incertezas semelhante ao vivido em dezembro de 2024, quando o dólar disparou e houve fuga de recursos. Haddad destacou que, apesar da situação atual, as coisas estão se acomodando e o ambiente econômico brasileiro está equiparado ao de outros países, sendo afetado também por eventos internacionais.
O ministro ressaltou a importância de manter a agenda fiscal do governo em dia, destacando que as medidas tomadas até o momento trouxeram avanços significativos, embora nem sempre sejam reconhecidas. Haddad também mencionou a mudança de presidências no Congresso Nacional e a necessidade de avaliar as novas lideranças para endereçar temas importantes.
Em relação à reforma tributária aprovada recentemente, Haddad enfatizou que se trata da maior reforma tributária da história do Brasil, sem aumento da carga tributária. Ele defendeu que é fundamental não negar os desafios enfrentados pelo país e destacou o papel crucial da memória econômica para entender a situação atual.
Por fim, o ministro mencionou o histórico desafiador da economia brasileira em momentos delicados, reforçando a importância de não subestimar os problemas do passado. Haddad lembrou da transição em 2002, quando o Brasil enfrentava uma dívida significativa em relação ao PIB, ressaltando a importância de aprender com esses momentos para construir um futuro mais sólido.