Haddad ressaltou que o real teve uma desvalorização mais acentuada em relação a outras moedas de países emergentes, como Colômbia, Chile e México. Ele reconheceu que a alta do dólar atingiu seu maior nível em dois anos e meio, fechando em R$ 5,65. O ministro declarou que é importante esclarecer quais os fatores têm contribuído para essa desvalorização.
O ministro previu que o dólar tende a se estabilizar nas próximas semanas e a reverter parte da alta recente. Ele também abordou a possibilidade de intervenção do Banco Central no câmbio, deixando a decisão exclusivamente nas mãos da autoridade monetária.
Além disso, Haddad destacou a boa notícia referente à arrecadação de junho, que superou as expectativas mesmo diante do impacto das enchentes no Rio Grande do Sul. O ministro enfatizou que a equipe econômica tem obtido resultados positivos na atividade econômica e na arrecadação nos últimos meses.
Por outro lado, a expectativa do mercado financeiro em relação a medidas de corte de gastos no Orçamento de 2025 e ao contingenciamento de verbas públicas para este ano também influenciou a alta do dólar. Haddad anunciou que se reunirá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir esses temas e enfatizou o compromisso do governo em não ferir direitos.
Além disso, o ministro informou sobre o fechamento do Plano Safra e possíveis mudanças na reforma tributária sobre o consumo. Ele ressaltou a importância da comunicação clara e transparente para fortalecer a economia nacional e garantir a estabilidade financeira do país.