O ministro ressaltou que a reunião do FMI e do Banco Mundial, agendada entre os dias 15 e 20 de abril em Washington, será fundamental para as negociações. Além disso, está previsto um encontro entre os ministros de Finanças do G20, grupo das 20 maiores economias do mundo, juntamente com a União Europeia e União Africana.
A discussão sobre a renegociação da dívida dos estados impacta principalmente as regiões Sul e Sudeste. Rodrigo Pacheco tem liderado as negociações, buscando federalizar os ativos dos estados, como a venda de ações de estatais à União. A proposta inclui a redução dos juros das dívidas estaduais de acordo com ativos e recebíveis apresentados.
Por outro lado, a desoneração da Previdência Social dos municípios foi tema de debate, com Pacheco optando por manter a redução da contribuição de pequenas prefeituras ao INSS. O ministro Haddad manifestou surpresa com a decisão e destacou a necessidade de um pacto entre os Poderes para garantir a estabilidade econômica.
Ambos os líderes políticos enfatizaram a importância do diálogo e da busca por soluções que não comprometam as finanças públicas. O senador Pacheco anunciou a realização de reuniões com as federações dos municípios para encontrar uma solução consensual para a desoneração. Já Haddad reiterou a necessidade de responsabilidade fiscal para garantir um crescimento sustentável da economia.
Em resumo, as discussões sobre a repactuação da dívida dos estados e a desoneração dos municípios seguem em destaque na agenda econômica nacional, com esforços para conciliar interesses e garantir a estabilidade financeira.